Júlia entra na sala.
- Oi, que filme você está assistindo?
- Um de super-herói, em que os vilões tentam matar ele.
Júlia sai da sala.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Going home
Meldels, 10 dias!
Traga menino Rodrigo, meu travesseiro e guaraná Antarctica que eu fico aqui!
*
A propósito, QUEM VAI CORTAR MINHA FRANJA AGORA???
Ludmilla está indo pra alemanha, sem previsão de voltar...
NINGUÉM corta minha franja, a não ser Ludmilla.
Pronto, decidi.
Não vou cortar minha franja até ver LudLud de novo.
*
Gripe suína:
OMFG! Há um boato sobre quem chega da Europa ou América do Norte no Brasil deve ficar "em observacão" por um período.
Pronto. Agora mesmo é que eu fico.
Traga menino Rodrigo, meu travesseiro e guaraná Antarctica que eu fico aqui!
*
A propósito, QUEM VAI CORTAR MINHA FRANJA AGORA???
Ludmilla está indo pra alemanha, sem previsão de voltar...
NINGUÉM corta minha franja, a não ser Ludmilla.
Pronto, decidi.
Não vou cortar minha franja até ver LudLud de novo.
*
Gripe suína:
OMFG! Há um boato sobre quem chega da Europa ou América do Norte no Brasil deve ficar "em observacão" por um período.
Pronto. Agora mesmo é que eu fico.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Does someone here speak English???
Ficar por tanto tempo longe de casa, num lugar totalmente diferente, onde ninguém fala a sua língua-mãe e todos te olham com cara de "O quê essa guria está fazendo?!?" quando você se mete em problemas...é normal!
E parece que as situacões mais estranhas acontecem quando você está sozinho - sem algum amigo que fale a língua do país em que você está.
Eu e Grazi fomos pegar ônibus sozinhas, pela primeira vez. O ônibus estava 15 min atrasado (algo raro na Suécia, que fique bem claro) e os passageiros já estavam irritados. Entramos, colocamos o cartão na maquininha e falamos exatamente o que nos mandaram dizer: Hille.
A motorista do ônibus (sim, senhoras e senhores, uma mulher dirigindo o ônibus, algo nem um pouco comum no Brasil) comecou a falar em sueco com a Grazi. Eu disse que nós não falávamos sueco e que queríamos ir para a igreja de Hille, tudo em inglês. Mesmo assim a mulher continuou falando em sueco! =/O importante é que chegamos à tal igreja em Hille...
*
Hoje fomos pra Uppsala, visitamos a catedral, um jardim, tivemos fika...
Maaaas...
Na volta, nossa supervisora não conseguiu lugares juntos pra gente. Ela ficou em uma parte do trem, e eu e Grazi em outra. Nós tínhamos lugares marcados, mas havia muitas pessoas que não tinham. Quando a gente chegou nos nossos lugares, havia uma pessoa no lugar da Grazi e uma no meu lugar.
A Grazi só olhou pra mim e disse (em português) "E agora, como a gente faz?".
O jeito é falar inglês.
Só que a mulher que estava no lugar dela estava ao telefone (ignorando a gente) e a que estava no meu lugar não falava inglês!
Eu tentei falar com a mulher que não falava sueco e Grazi tentava expulsar a sem-educacão do lugar dela.
Mas nada estava dando certo, pros dois lados, até que eu perdi a paciência e dei uma de brasileira:
- DOES SOMEONE HERE SPEAK ENGLISH, PLEASE?
Felizmente a mulher ao meu lado disse que sim, e ela me ajudou a falar com a senhora que só falava sueco e, eu acho, curdo.
A nossa supervisora chegou logo depois disso e ficou espantada com a rapidez que nós resolvemos o problema.
Brasileiro que é brasileiro se vira em qualquer lugar.
Um dia ainda vou falar sueco.
Um dia...
E parece que as situacões mais estranhas acontecem quando você está sozinho - sem algum amigo que fale a língua do país em que você está.
Eu e Grazi fomos pegar ônibus sozinhas, pela primeira vez. O ônibus estava 15 min atrasado (algo raro na Suécia, que fique bem claro) e os passageiros já estavam irritados. Entramos, colocamos o cartão na maquininha e falamos exatamente o que nos mandaram dizer: Hille.
A motorista do ônibus (sim, senhoras e senhores, uma mulher dirigindo o ônibus, algo nem um pouco comum no Brasil) comecou a falar em sueco com a Grazi. Eu disse que nós não falávamos sueco e que queríamos ir para a igreja de Hille, tudo em inglês. Mesmo assim a mulher continuou falando em sueco! =/O importante é que chegamos à tal igreja em Hille...
*
Hoje fomos pra Uppsala, visitamos a catedral, um jardim, tivemos fika...
Maaaas...
Na volta, nossa supervisora não conseguiu lugares juntos pra gente. Ela ficou em uma parte do trem, e eu e Grazi em outra. Nós tínhamos lugares marcados, mas havia muitas pessoas que não tinham. Quando a gente chegou nos nossos lugares, havia uma pessoa no lugar da Grazi e uma no meu lugar.
A Grazi só olhou pra mim e disse (em português) "E agora, como a gente faz?".
O jeito é falar inglês.
Só que a mulher que estava no lugar dela estava ao telefone (ignorando a gente) e a que estava no meu lugar não falava inglês!
Eu tentei falar com a mulher que não falava sueco e Grazi tentava expulsar a sem-educacão do lugar dela.
Mas nada estava dando certo, pros dois lados, até que eu perdi a paciência e dei uma de brasileira:
- DOES SOMEONE HERE SPEAK ENGLISH, PLEASE?
Felizmente a mulher ao meu lado disse que sim, e ela me ajudou a falar com a senhora que só falava sueco e, eu acho, curdo.
A nossa supervisora chegou logo depois disso e ficou espantada com a rapidez que nós resolvemos o problema.
Brasileiro que é brasileiro se vira em qualquer lugar.
Um dia ainda vou falar sueco.
Um dia...
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