Agora é questão de soberania nacional. Ou ainda não, mas algo que preocupa, e muito.
De acordo com a matéria do jornal
O Globo, as intenções americanas em utilizar 7 bases colombianas não são as mais claras. Diz-se ser um combate ao narcotráfico
(o que me lembra quando fui delegada dos EUA no ACNUR, discutindo sobre os deslocados internos e refugiados por causa do narcotráfico colombiano. Eu disse pra invadir a Colômbia, instalar bases militares americanas...bem, parece que me ouviram).
A questão aqui é:
Sabendo quem são os EUA, não é de se estranhar que eles tenham tão boas intenções?
Ok, ok, deve ser considerado que o uso de drogas entope qualquer sistema de saúde, e blá blá blá. Mas se é assim, fazer agora, depois de décadas?
Também não devem ser considerados outros fatores como Amazônia e, o que eu acho um ponto positivo pro arrendamento aos americanos, acabar com Chávez?
Mas se é pra acabar com Chávez, não há outros meios, como incitar/apoiar um golpe de Estado, como os americanos sempre fizeram em toda a América Latina?
Mas qual o motivo de tirar Chávez, já que ele tem cumprido com seu papel de fornecer petróleo como sempre o fez?
Ou isso é tudo por causa das comprinhas básicas que Chávez vem fazendo para modernizar seu arsenal bélico?
E o Brasil, que nem foi avisado disso???
É quase a mesma coisa que seu vizinho de porta abrigar dentro de casa um psicopata, assassino em série, que apareceu no Jornal Nacional!
Agora entramos no campo teórico. EUA, maior potência militar, está em sete bases espalhadas pela vizinha Colômbia. Venezuela gasta bilhões comprando as mais modernas armas de guerra. Resta ao Brasil abrir os olhos e também se preparar para uma possível guerra, ou, no mínimo, para barganhar e defender sua soberania. Dilema da segurança em seu melhor estilo.
E tudo isso ali, na vizinha de porta...
